sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Produção de doces gera renda na zona rural

Agricultores participam de curso promovido pela Seagri

Agricultores da localidade de Pedra Ferrada, distrito de Maria Quitéria, estão participando do Curso de Processamento de Doces, Balas e Cocadas. A atividade, promovida pela Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos (Seagri) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), é destinada aos trabalhadores rurais do município. As aulas tiveram início na terça-feira (16) e terminam nesta quinta-feira (18).

Durante o curso, os agricultores estão aprendendo a produção de diversos tipos de doces, geléias, compotas e cocadas, além de todo o processo de higienização de alimentos e manipulação.“É de extrema importância o aproveitamento das frutas da época, que muitas vezes se perde. Com a produção de doces e derivados, o agricultor está agregando valor a matéria-prima que dispõe com fartura”, destacou a instrutora do curso, Ariclenes Andrade de Souza.

Os trabalhadores rurais estão tendo a noção também de embalagem, organização do espaço para a venda e como vender. De acordo com a chefe da Divisão de Desenvolvimento Comunitário da Seagri, Sandra Silva Nascimento, o curso visa oferecer alternativas para o agricultor ampliar a renda familiar.

“O objetivo é gerar renda para o homem do campo, para que ele possa otimizar os recursos que dispõe, comercializando eficientemente seus produtos. A variedade produzida durante o curso estará exposta na Expofeira 2011, no espaço Caminho da Roça, onde os agricultores estarão comercializando os produtos” enfatizou.

A trabalhadora rural Marina Santos Nonato está participando do curso com os filhos, Wagner Nonato Lima e Liliana Nonato Lima. A família pretende montar uma loja de doces. “Em nossa chácara temos manga, acerola, goiaba, cajá, laranja e coco em fartura. Vendemos as frutas na porta de casa por meio de atravessador e o ganho é pouco. Com a produção de doces a vida vai melhorar”, prever.

Para os filhos da trabalhadora rural, a criação do próprio negócio é um estímulo. “A lojinha é um incentivo para gente. Estamos aprendendo a lidar com todo o processo de produção, ampliando o conhecimento que já tínhamos,” ressaltou Wagner Lima.

Fonte: http://www.feiradesantana.ba.gov.br/noticia.asp?id=9221

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